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A arte de encontrar força no imperfeito.

Em uma das minhas reflexões sobre o impacto do meu trabalho, lembrei-me de um livro que comprei por ter me apaixonado pela frase de impacto na capa: "KINTSUGI, a arte japonesa de encontrar força na imperfeição", de Céline Santini. Kintsugi significa literalmente "emendar com ouro" e é uma técnica de restauração de cerâmicas e porcelanas que utiliza laca ou cola misturadas com pó de ouro, prata ou platina.

Alguns autores se referem ao Kintsugi como a arte japonesa de encontrar força na imperfeição, enquanto outros o descrevem como a arte de aceitar e valorizar as imperfeições.

Lembro-me de que, ao comprá-lo, assimilei imediatamente com o que faço: pego o que chega a mim (o neurodivergente) quebrado em pedaços e reconstruo. Ao invés de usar pó de ouro, utilizo a ciência; em vez de usar prata, emprego o aprendizado; ao invés de usar platina, lanço a luz no poder da restauração familiar através da compreensão da neurodivergência.

Gosto de pensar nos alunos e familiares neurodivergentes que atendo como peças únicas, raras e com um potencial gigantesco. Estudo cada caso com foco nos objetivos individuais, traço o plano estratégico para alcançar o resultado e começo a alinhavar, a colar cada parte despedaçada.

Não posso prometer resultados em curto prazo, mas posso começar a transformar a dor em desenvolvimento, a desarmonia familiar em harmonia, a correria e desespero em organização terapêutica com resultados.

Que em 2024 possamos aplicar mais a arte do Kintsugi e aceitar e valorizar as imperfeições, pois muitas vezes, nelas encontramos ouro.




Para saber mais sobre o Kintsugi: https://www.japanhousesp.com.br/artigo/kintsugi/

Para saber mais sobre a metodologia Multidisciplinar 360: https://www.multidisciplinar360.com.br/





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